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O eclipse deste sábado será um eclipse anular e poderá ser visto de forma completa em diversas cidades no norte e nordeste do Brasil.

Nas outras regiões do país ele será um eclipse parcial.

A possibilidade de ver um eclipse anular completo, ou seja, ver o arco de luz se formando, não acontecia no Brasil desde 1994, quando o fenômeno ficou visível por completo em locais na região sul do país.

Eclipses solares não são fenômenos raros, explica a astrofísica Eliade Lima: acontecem duas vezes por ano, mas eles não são visíveis em todas as partes do planeta.

“A visibilidade depende da posição do espectador”, diz ela. É por isso que costuma demorar anos para que um eclipse seja totalmente visível no mesmo local novamente.

O eclipse deste sábado ficou conhecido como Grande Eclipse das Américas de 2023.

“Esse eclipse é muito importante pela quantidade países que vão conseguir enxergar o fenômeno. Ele terá um público muito grande na América do Norte, na América Central e na América do Sul. E isso é mais difícil de acontecer”, explica a astrônoma.

Como o eclipse começa e termina em horários diferentes, é possível traçar uma “trajetória” dos locais onde ele começa primeiro e para onde “vai” depois.

“A gente fala em trajetória de eclipse porque a Terra está girando e, à medida que a Terra gira, nós temos também o movimento da Lua em torno da Terra. E esse movimento da Lua é que gera a sombra”, explica Lima.

“Então, a trajetória do eclipse é exatamente por onde a Lua vai passando enquanto está na frente do Sol. E isso é muito rápido em função de a Terra também estar girando.”

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