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Ozempic e Saúde Ocular: Entre Benefícios e Cautelas 👁️

Introdução
O Ozempic, medicamento com semaglutida usado para tratar diabetes tipo 2 e promover emagrecimento, transformou a rotina de muitos brasileiros e mundialmente. Presente em clínicas e farmácias desde 2017, ele oferece controle glicêmico eficaz e reduções expressivas de peso. Mas, como dizia a sabedoria de antigamente, “nenhum remédio vem sem um outro lado da moeda”.


1. Como Ozempic age no corpo

A semaglutida imita uma substância produzida pelo próprio organismo (GLP‑1), que estimula a produção de insulina, diminui a liberação de glucagon e retarda o esvaziamento gástrico—até os efeitos comuns como náuseas e constipação são explicados aí
Graças a isso, quem usa Ozempic costuma ver uma redução significativa de peso e melhora no controle do diabetes.


2. O alerta que veio do mundo

Apesar dos aparentes ganhos, agências de saúde e estudos recentes acenderam o sinal amarelo:

a) Neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NAION)

  • A EMA declarou que esse tipo raro de “acidente” no nervo óptico é observado em até 1 em cada 10 000 usuários — o dobro do que ocorre sem o medicamento
  • Estudos dinamarqueses reforçam: desde que o Ozempic foi introduzido em 2018, casos de NAION cresceram, com diagnóstico “duplicado” em diabéticos tratados

b) Degeneração macular neovascular (nAMD)

  • Um estudo canadense publicado no JAMA Ophthalmology analisou quase 140 mil diabéticos e concluiu que quem usa GLP‑1 (como Ozempic) tem duas a três vezes mais risco de desenvolver essa forma grave de degeneração da mácula, principalmente após 18–30 meses de uso
  • Embora o risco absoluto seja baixo (cerca de 0,2 %), o aumento percentual chama atenção

3. O que dizem as autoridades

  • A EMA e sua comissão PRAC recomendaram a inclusão da NAION na bula, e sugerem interromper o tratamento ao primeiro sinal de perda visual
  • A Anvisa também alertou para esse risco, e aguarda a atualização oficial da bula no Brasil

4. O que pacientes e médicos precisam saber

  • Alerta aos sintomas: visão turva, pontos cegos, flashes ou perda súbita de visão – qualquer sinal exige atendimento imediato.
  • Visitas regulares ao oftalmologista: especialmente para quem já tem fatores de risco ou age avançada.
  • Avaliação antes de embarcar no tratamento: histórico de problemas no olho, pressão alta, tabagismo ou idade mais avançada pedem cuidado redobrado.
  • Benefícios permanecem sólidos, pois o Ozempic tem respaldo forte — o perfil de risco segue positivo segundo estudos clínicos e fabricante

5. Conclusão: Nostalgia de um jornalismo que abraça o equilíbrio

Hoje em dia, até os remédios vêm com histórias complexas, cheias de avanços e desafios. Vocês podem adotar esse tom no PortalDeNovidade.online, valorizando aquele estilo de matéria que respeita o passado:

  • Contextualizar com a tradição dos remédios que mudaram vidas—como a insulina.
  • Equilibrar os prós e contras, dando voz a especialistas e pacientes.
  • Conectar com o leitor: “um remédio que promete, mas exige olhos atentos” — literalmente.

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